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Saudações!
Esse site foi criado para que as pessoas possam conhecer o evento literário POESIAS SEM FRONTEIRAS e o Prêmio Literário Marcelo de Oliveira Souza.
Esse nome foi escolhido pelo fato de que a poesia é a mais nobre arte de se expressar e de unir povos, a poesia não tem fronteiras, não tem idade, tampouco credo e preferências.
Nossos eventos sempre esmeram-se em unir povos e culturas, por isso sempre acolhemos não só o poeta, mas os estrangeiros dos quatro cantos do mundo e também os jovens.
Inserindo-os no maravilhoso mundo literário, rompendo fronteiras e estreitando laços.
As inscrições sempre são democráticas, onde participam desde o estudante, o lavrador, até o médico, engenheiro, professor e outras tantas profissões, cumprindo o nosso excelso objetivo de unir, aglutinando diferentes culturas e pensamentos, enriquecendo ainda mais a literatura universal.
* Aceitamos doações de qualquer valor que poderá ser feita via correios ou por conta corrente, o número se encontra junto ao título do blog, é só entrar em contato para combinarmos.
Ajude o POESIAS SEM FRONTEIRAS, divulgando esse site, a cultura agradece.
Embaixador da Poesia, nomeado pela Academia Virtual de Letras Artes e Cultura, MG; Ganhador do Prêmio Personalidade Notável 2014 em Itabira MG ; Membro da IWA International Weitters Artistis – EUA ; da Sociedade Ibero-americana de Escritores, Espanha; da Academia de Letras de Teófilo Otoni MG; da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências RJ; da confraria de Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ; da Associação Poetas Del Mundo; do Clube dos Escritores Piracicaba SP; participa de vários concursos de poesias, contos, publicações em jornais e revistas estaduais, nacionais e internacionais sempre conseguindo ser evidenciado pelos seus trabalhos louváveis; colunista do Jornal da Cidade, Debates Culturais, Usina de Letras, entre outros. Organizador do Concurso Literário Anual POESIAS SEM FRONTEIRAS e Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza,IWA.
e-mail: marceloescritor2@outlook.com
facebook: psfronteiras
instagram: marceloescritor
Doação via pix:Qualquer valor
+55 71 99251 0196 ou marceloescritor2@outlook.com
Em nome do autor do projeto
Marcelo de Oliveira Souza
Textos Vec VII Pr LIt Esc Marcelo D O Souza 2019
Menção Honrosa Internacional:
- Maria Judite de Carvalho II - Porto Portugal
O DIVÓRCIO
As lágrimas nos olhos
São uma constante,
Que descem pela face
Calmas ou velozmente
E o sentimento de amor
É transformado em desamor,
Porque se silenciam as palavras,
Os afetos, os toques,
Imobilizam-se os olhares,
Alteram-se os sentimentos
E da boca. Ah!. da boca,
Saem apenas ais e prantos.
Da compreensão e da serenidade
Sai um vendaval de vento,
Que espalha dor, raios e chamas,
Da confiança nasce a desconfiança
E a vida que era feliz passou a drama.
Mas num instante. Ah!. num só instante!.
Um corre apressado e desorientado
Para os braços de outro alguém
E o outro desolado fica só e sem ninguém.
Depois! .Depois!.
A razão acaba por vencer.
E de repente!. Não mais que de repente!.
Nasce a tristeza na face do que se fez contente
E alegra-se o triste que vivia tristemente.
E de repente!. Não mais que de repente!.
Faz-se feliz o que sempre amou e era amante,
E infeliz o que esqueceu o amor
Para viver como um errante.
18-07-2017
Menção Honrosa Nacional:
JOAQUIM CÂNDIDO DE GOUVÊA - São Paulo -SP
Biografia:
Brasileiro, casado, nascido na cidade de São João do Nepomuceno, Estado de Minas Gerais, no
dia 21 de dezembro de 1940.
Economista, com Cursos Especiais voltados ao Mercado Financeiro e, aposentado no Banco do
Brasil S.A. Na área literária possuo vários Livros, não editados, com 160 poemas cada um, com foco totalmente voltado a história de amor ( sou um contador de histórias ). Além disso, tenho
efetiva participação nas Coletâneas Poéticas.
ACADÊMICO CORRESPONDENTE DA ACADEMIA INTERNACIONAL DE LETRAS E
ARTES DE CRUZ ALTA - ALPAS 21, DA CIDADE DE CRUZ ALTA no Estado do Rio
Grande do Sul, Cadeira número 203.
Título: O "AMOR" VOLTOU...
Texto:
Estou aqui quieta a pensar
Com minha amiga
Bem antiga
Ela sim... a "madrugada"
Sempre fiel... sem pedir nada
Abraça-me com ternura... só para me acariciar
Olhos fechados
Surge a lembrança de tempos passados
Que começaram agora a voltar
Colocando-me ansiosa demais
A dor... inicia o passar
Graças ao anúncio que sua chegada me faz
Culminando o amanhecer
Verei raios de luz pela "Aurora" atravessar
Estarei bem feliz por ver
Ao abrir a porta e você chegar
Sorridente... esbelto... forte
Agradecerei ao Universo pela sorte
De novamente o encontrar
Valeu a insistênia ao reconciliar
Confesso que na certeza
Do chegar
Preparei "educadamente" a mesa
E com "café" iremos brindar
E a alegria
Não será somente por este dia
Mas por outros mais
Pois é assim que o amor sempre faz
Terceiro Lugar:
02. Pietro Costa - Brasília - DF
ATOLADOS
No povo de postura inerte
Desídia com a coisa pública
Nefando passado que se reflete
Nos mesmos dramas e lamúrias
Poderosos chefões seguem dando as cartas
Cheques em branco avalizando suas jogadas
Praticam impunemente suas odiosas trapaças
Vivendo às custas do sangue penoso das massas
E a nossa dignidade humana vai chafurdando na lama
De quantas tragédias o Brasil carece para se unir?
Até quando perceberemos que temos parte na trama?
De quantas lágrimas o país precisa para se despoluir?
Diante de tanta imundície e patifaria com o nosso suado dinheiro
Até quando ficaremos indiferentes, em estado de aparente sossego?
Ou os crimes em Brumadinho e Mariana não nos dizem respeito?
O luto não pode virar sentença de anistia, precisamos tomar jeito
Entenda de vez, cidadão, que o corrupto não age sozinho
A sua omissão e más escolhas lhe dão um empurrãozinho
Os sicários e criminosos que ocupam estruturas palacianas
Os empresários que só prezam na balança o peso da grana
O menoscabo com o meio-ambiente e suas reais demandas
Tolos e atolados fazendo jus à nossa secular má fama
O que demos de oferenda, para surfar nesse mar de lama?
Segundo Lugar:
35. MARIA JOSÉ NEGRÃO DOS SANTOS - Feira de Santana -BA
Maria José Negrão dos Santos (Zezé Negrão), mãe do jovem João Gabriel, Bancária aposentada, Artista plástica, Escritora e Pesquisadora. Bacharel em Teologia, Terapeuta Naturalista, formada em Magistério. Membro em diversas Academias de Letras e Artes a nível nacional e internacional. Possui 2 títulos de Doutora Honoris Causa, 3 Títulos de Embaixadora da Paz, possui 2 Títulos Principais de Comendadora das Artes , autora do livro infanto-juvenil A menina que falava com o beija-flor bilíngue. Detentora de diversos troféus, medalhas, placas e Títulos Honoríficos em Artes e Literatura.
Texto:
A falta da cantoria do bem-te-vi
Essa ave encontramos em quase todo território brasileiro de especial em nossa região no Centro Oeste Baiano, precisamente no Portal da Chapada Diamantina, na região do Piemonte do Paraguaçu, local onde recebi o sopro da vida, cresci e cheguei em uma eterna idade jovial, acredito que passarei desta existência eternamente na plenitude do bem estar, apesar dos meus quase 60 anos.
Pois bem! Quando criança ia às escondidas para o rio banhar-me nas águas douradas borbulhantes sob o brilho contagiante de uma tarde ensolarada, corria pelas relvas em direção aos campos silvestres, porém com a maior preocupação de não me bater com o "bem-te-vi" porque segundo a minha bisavó Mariquinhas, dizia que quando nós fazíamos coisas erradas que o bem-te-vi nos denunciava com o seu canto, avisando-nos que bem que te vi. Quando eu escutava o som desse aviso corria para trás dos troncos das árvores para verificar se ele estava a me vigiar e cantarolar avisando para todos as minhas traquinagens de fato.
Ficava a pensar que ele cantava o seu aviso porque sempre estava em um local proibido pelos mais idosos daquela época. O rio de águas douradas ao qual íamos sempre com uma turma de amigos para nos banhar naquele sol ardente, porém maravilhoso.
Às vezes dentro do rio nós os escutávamos, corríamos para trás das pedras e ficávamos atinadas para melhor escutar a direção daquele canto entregador. Será que era verdade o que a minha bisa Mariquinhas falava? Pois bem, se é verdade estava em maus lençóis. Todas as vezes que estava naquele cenário mágico ouvia o seu cântico em alto som, bem que te vi!
Sempre lhe respondia com voz firme, você me viu? Eu também te vi senhor bem-te-vi! O engraçado era que ele parava de cantar e ficava a me escutar ou ele também estava a se esconder como assim eu fazia! Os anos se passavam e foi preciso partir para a cidade grande a trabalho, sempre que eu sentava nos bancos das praças e olhava entre as folhagens das frondosas árvores, não escutava mais os bem-te-vis a me avisar! Senti falta do denunciador com seu canto dizendo-me que bem que te vi! As épocas agora são diferentes, moro em uma cidade grande, cheia de aranha- céus, muitos carros, a poluição em todos os sentidos e em grande escala. Não vejo mais as frondosas árvores verdinhas a bailar no ritmo do vento límpido dividindo espaços com os rios de águas douradas cristalinas e belas flores exalando o aroma silvestre dos campos verdejantes emoldurando a paisagem pintada pelo Artista Maior. Hoje busco o som do meu vigia a me alertar que ele estava ali presente fazendo-me companhia com o seu belo canto anunciando a sua presença dizendo-me que bem que te vi.
- Primeiro Lugar: Jeronimo Luiz Gonçalves - Goiânia GO
Biografia:
Licenciado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás e Pós-Graduado em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira. Professor da Secretaria da Educação do Estado de Goiás do Ensino Fundamental e Médio e de Escolas particulares. Livros publicados: "Poemas Memórias da Terra Goiana" em 2010 e " Poemas Amor à Terra Goiana" da Coleção Goiânia em Prosa e Verso da Prefeitura de Goiânia, em 2011.Participou de diversas Antologias. Agraciado com Menção Honrosa pela poesia "Por Onde Andam", no III Prêmio Literário "Escritor Marcelo de Oliveira Souza" de 2015. Recebeu a medalha de prata do VII Concurso Literatura da Natureza, organizado por Paulo Roberto de Oliveira Caruso, em abril de 2018, com o poema "Ameaça ao Paraíso". Reside em Goiânia desde 1976.
Goiânia, GO.
Dados da Obra:
Enviado para: Prêmio Escritor Marcelo
Título: AMOR A LUA
Texto:
Como pode ser tão bela lá no alto tão distante
Por que não posso te tocar se me tocas todo instante
Não tem escultura de mulher, mas tu és apaixonante,
Tem forma de um círculo ou se afina como barbante.
Quando olho para ti, impávida, tu fitas meu ser,
Tua face radiante é luminescência de meu viver
Quando estou sozinho a contempla-la gostaria de contigo permanecer
Quando estou com a outra amada inspira versos a lhe dizer.
Oh! Lua que vaga sem descansar e que toda terra ilumina
Tua aura e suavidade, teu frescor invade as campinas,
Teus encantos cor de prata é um véu que descortina
Por sobre campos e matas até onde o horizonte termina.
Por horas me abandona e não me contas ondes vai
Quando voltas ao anoitecer não revelas se me trai
Mas te dou o meu perdão, pois, tua luz de mim não sai,
Nestas horas de amargura uma lágrima orvalha e cai
Quando nasce radiante logo após o sol se por
Teu clarão é esperança em amenizar minha dor
Quando voltas de manhã traz consigo sua flor
Lua cheia, Lua nova, meu encanto, meu amor.
Tarde da noite, silêncio domina a imensidão
Eu choro a saudade a tristeza e a solidão.
Nas paisagens dos sonhos é final de estação
Esta malvada vai e volta me sinto sozinho, é só ilusão.